Marechal Osório

Olá pessoal. Este blog tem por um objetivo bem claro explorar a vida de Osório e comentá-la de uma maneira bem "relax" e tranquila de ler. As postagens são exibidas uma por página, então é só clicar no link "postagens mais antigas" ou nos títulos do lado esquerdo da tela para ver a postagem correspondente.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Um Grande Final

Olá gente! O grupo 2 encerra suas atividades do TI com muito orgulho no peito e na alma! Agradeçemos a ajuda de nossos caros orientadores e alunos que, juntos, ajudaram a construir este blog. Muito obrigado pela companhia e até a próxima pessoal!

Um abraço, grupo 2

Lauro
Silveira
Correia
Flávia
Radd
Igor

Uma análise, uma visão, uma crítica

Para falarmos sobre Osorio, é preciso associar alguns aspectos: coragem, inteligência, perspicácia, astúcia, bravura, e, acima de tudo, amor ao Brasil. Ele não foi um homem estudioso, que passara por escolas européias ou faculdades caríssimas, mas sim de caráter leal, de conhecimento puro e natural. Apesar do fato de que não possuía uma formação acadêmica de dar inveja aos outros, era de uma rapidez cerebral incomensurável. Basta voltarmos nossos olhos à suas batalhas, seus feitos e vitórias.

Mas sabemos que a vida não é só de vitórias, e, nesse quesito, Osorio se mostrou um grande homem. O caráter se mostra, principalmente, nas nossas derrotas, quando temos que admitir o erro, e, muitas vezes, a superioridade do adversário. Nosso querido Marechal foi homem de glórias, mas também aprendeu com suas derrotas.

Agora, pensemos um pouco naquilo que não nos agrada. Para mim, Leonardo Silveira Ritta - mero escritor da opinião deste grupo, que é a mesma que a minha-, Osorio nos traiu. Isso mesmo, nos apunhalou pelas costas. Gaúcho bravo, sempre honrando a tradição, enfrentou seus conterrâneos na Guerra dos Farrapos (1835-1845). Honestamente, eu, que prezo muito pelo chão no qual nasci, acho esse um dos poucos defeitos perceptíveis na figura desse herói. Descobrir que Osorio lutou ao lado dos Imperialistas me chocou, ou melhor, nos chocou. Mas a vida é feita assim, de altos e baixos. Foi no decorrer dessa guerra que Osorio despontou como militar. Fora de Tenente a Tenente-Coronel em 10 anos!

Além disso, acho que seus feitos não foram maiores por causa de sua formação acadêmica (talvez o leitor pense agora: “mas que cara louco! Há pouco disse que seu estudo pouco importava!”). Mas nós sabemos que a vida não funciona assim, certo? Na sua vida pessoal, nos seus relacionamentos amorosos, é visível que seu conhecimento sobre assuntos a serem estudados em uma escola ou universidade pouco importa, pois, ali, quem manda é o coração.

Enfim, a nosso ver, durante toda a sua vida, Osorio foi um grande homem. Mas temos que ter a ciência de que uma grande história se faz também com grandes erros (parece um tanto paradoxal, e na realidade é mesmo!). Mas não podemos apenas tocar pedras e ofuscar o brilho de uma estrela tão imponente. Seus feitos militares e pessoais foram dignos de um líder político de primeira, e que bem poderia ser posto no poder nos dias de hoje.

Parabéns Osorio, por uma vida tão cheia de feitos. Parabéns ao Brasil, por ter servido de berço para um dos nossos maiores heróis. Para não perdermos o costume, os maiores feitos dessa pátria querida foram planejados e realizados por um gaúcho, guapo e macanudo. Viva o Brasil, Viva o Rio Grande e viva Osorio.



Silveira

Guerra do Paraguai - Segunda parte do vídeo

Olá gente! Como vocês já devem ter assistido à primeira parte do vídeo sobre a Guerra do Paraguai, o grupo disponibiliza agora a segunda parte. Para quem não viu a primeira parte, pode conferir na página:

http://marechal02.blogspot.com/2008/08/guerra-do-paraguai-primeira-parte-do.html






Lauro

Batalha do Tuiuti

Olá pessoal! É importante fazermos uma análise da Batalha do Tuiuti, uma dentre as muitas da Guerra do Paraguai. Legal, mas saber da batalha não é nada sem saber os acontecimentos e fatos que levaram à tal. Então vamos nos situar em relação à batalha!


Depois de diversas batalhas, as forças da aliadas avançavam cuidadosamente sobre o território inimigo, visto que elas não tinham o mapa da região. Essa posição de cautela, porém, conflitava com a disposição dos comandantes brasileiros, que pensavam que essa lentidão era danosa aos soldados. Os aliados, em maior número de soldados em relação aos seus inimigos, acampavam nas margens do lago Tuiuti. Como que por casualidade, as tropas se encontraram na Batalha do Tuiuti.

A batalha teve uma duração aproximada de seis horas. O exército paraguaio se distribuiu em três colunas: a central, com menor efetivo, que batalhou contra tropas uruguaias e as alas, com maior efetivo, que tentaram cercar o Exército Brasileiro e o Exército Argentino. Houve uma grande confusão pela parte dos aliados, e em vários momentos a luta parecia estar perdida. Até que o nosso velho amigo Marechal Osório assume a liderança da batalha, vira a batalha e acaba vencendo de maneira gloriosa. Mais um fato heróico de nosso herói!


Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Tuiuti
(Sim, é wikipédia... o site foi visitado dia 29 de agosto às 23 horas)



Lauro

Batalha do Riachuelo

A Batalha do Riachuelo ocorreu nas margens do Rio Riachuelo em 1865. Ela foi considerada uma dentre as mais importantes batalhas da Guerra do Paraguai.

É importante nós colocarmos você leitor no cenário da batalha pra que não fiques voando enquanto lês a postagem não é? Vamos lá: A bacia do Rio Prata, importantíssima na época por ser uma das poucas saídas para o mar do sul da América estava nas mãos dos Argentinos e Uruguaios, e os Paraguaios, então, não possuíam uma saída para o mar. Sendo assim, é óbvio dizer que os paraguaios pensavam "se vencermos a batalha do Riachuelo teremos nossa tão sonhada saída para o mar! Vamos! Vençamos!".

Embora os Paraguaios quisessem surpreender a Marinha Brasileira, cobertos por uma densa neblina, um problema mecânico em um dos navios da esquadra fez com que toda esta chegasse atrasada no campo de batalha, perdendo vantagem tática. Beleza, mas o que isso importa? Muito! Importa muito; pois foi esse fato que, aliado a muitos outros problemas, levou à vitória brasileira sobre os paraguaios. E essa vitória foi decisiva pra Tríplice Aliança, que passou a controlar os rios da bacia platina.


Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_Naval_do_Riachuelo
(Sim, é wikipédia... O link foi consultado dia 29 de agosto às 22 horas e 43 minutos)


Lauro

Guerra do Paraguai - Primeira parte do vídeo

A Guerra do Paraguai, ou a também chamada Guerra da Tríplice Aliança foi a maior e mais sangrenta batalha da história sul-americana. O Resultado da Guerra foram milhares de brasileiros mortos, grande aumento nas dívidas externas de todos os países, além de um Paraguai que sonhava ser próspero um dia, ser aniquilado e ter 75% da sua população dizimada.

A Guerra foi declarada no dia 11 de Novembro de 1864, após a apreensão de um navio brasileiro que transportava grande quantidade de ouro e o presidente da província do Mato Grosso, pelos paraguaios, ordenados pelo ditador Solano López. Influenciados pelo Brasil; os outros países da Bacia da Prata, Uruguai e Argentina, reuniram-se aos brasileiros, formando a Tríplice Aliança na luta contra o Paraguai.


Após batalhas muito importantes como a do Tuiuti (a mais sangrenta), a do Riachuelo (a maior batalha naval das Américas), a tomada de Humaitá, entre outras, os aliados (Brasil, Uruguai e Argentina) sairam vencedores do conflito. A guerra veio a acabar apenas em 15 de agosto de 1869 quando os aliados assinaram um documento, declarando reestabelecida a paz.





Fonte: http://www.geocities.com/diogobizinelli/paraguai/
(Site conferido dia 29 de agosto às 23 horas)

Lauro

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Poema do Osório

Olá pessoal! O grupo está disponibilizando um arquivo de texto pra download sobre Osório o patrono da cavalaria. Segue o link para download do arquivo:

http://rapidshare.com/files/140630052/Osorio_o_Patrono_da_Cavalaria.doc.html

(o arquivo foi testado dia 27 de agosto às seis horas e trinta minutos)

O arquivo é bem leve e bem interessante.



Radd

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Algumas frases ditas pelo Marechal

Osorio era homem de poucas palavras, porém, quando se pronunciava, incendiava multidões, comovia nações e tocava corações. Aqui estão algumas de suas célebres frases:

“A farda não abafa o cidadão no peito do soldado”.

“Deve-se, antes de tudo, servir à Pátria, qualquer que seja seu governo”.

“A data mais feliz da minha vida seria aquela em que dessem a notícia de que os povos civilizados festejam sua confraternização queimando seus arsenais”.

“O bom soldado sabe aproveitar o tempo. A guerra não se faz com ofícios, dúvidas e consultas”.

“A glória é a mais preciosa recompensa dos bravos”.

“Quero a ordem e a liberdade, mas quando esta perigar, minha espada estará pronta para defendê-la. As dificuldades não me quebrantam o ânimo”.

“Ser-me-á mais fácil morrer do que assinar uma parte dando ao meu governo a notícia de uma derrota”.

“Nunca se deve descuidar de manter a capacidade de movimento de um Exército e, muito menos, enfraquecê-lo na sua Cavalaria”.

“A força moral do soldado aumenta quando é bem comandado”.

“Ainda uma vez mostremos que as legiões brasileiras, no Prata, só combatem o despotismo, confraternizando com os povos”.

“Quem escreve, deve fazê-lo pela Pátria”.

“É fácil a missão de comandar homens livres – basta mostrar-lhes o caminho do dever”.

Todas essas frases foram tiradas do site da Fundação Parque histórico Marechal Osorio, às22h22min do dia 25 de agosto de 2008:
http://www.osorio.org.br/osorio_frases.htm

Olá pessoal! Sejam bem vindos mais uma vez! Bom, agora o grupo está disponibilizando um arquivo na internet com informações e características da topografia dos campos de batalha do Marechal Osório. Segue o link para o download da apresentação:

http://rapidshare.com/files/140128285/TOPOGRAFIA_2003_1_.ppt.html

(o link foi conferido dia 25 de agosto às 22 horas)


Silveira e Lauro

domingo, 17 de agosto de 2008

Armamentos de Osório

Olá pessoal, o grupo 2 está disponibilizando um arquivo para download sobre mais alguns armamentos utilizados nas batalhas de Osório. Segue o link para download:

http://rapidshare.com/files/138027233/armas_casca_II.ppt.html

(Link testado dia 17 de agosto, às 15:00 horas)



Igor

Osório - Patrono da Cavalaria

Você sabe por que o Patrono da Arma ligeira é Marechal Osorio? Sabe o que fez antes de ser o patrono da Cavalaria? Então dê uma olhada no texto a seguir e mate algumas curiosidades.

O Marechal Luis Osorio foi designado o patrono da Cavalaria em 13 de março de 1962, por ter sido um bravo combatente, desde os tempos de alferes até quando ocupava o extraordinário posto de Marechal. Além de ter sido um homem muito corajoso, também era muito querido pelos seus próximos, e inacreditavelmente admirado pelos oponentes. Some isso a uma competência quase sobre humana e teremos o perfil do militar perfeito, ou em outras palavras, Marechal Osorio.

Mas não pense que ele só ficou na disputa pelo título de patrono da Cavalaria. Osorio foi o único concorrente de Duque de Caxias pelo título de patrono do Exército Brasileiro! Nada mal, não?

Mas vamos um pouco mais além. Podemos citar, dentre as muitas batalhas das quais ele participou, as lutas da Guerra da Cisplatina (1825-1828), quando, ainda alferes, rompeu o cerco do inimigo, na Batalha do Sarandi. Seu então comandante General Bento Manoel, ficou fascinado com a peripécia do jovem alferes, e disse: “Hei de legar-lhe, alferes, a minha lança por que a levará mais longe do que a levei”. E não é que Bento Manoel estava certo?

Antes de se destacar ainda mais a ponto de ser cotado para patrono da Cavalaria, se destacou na Guerra contra Rosas e Ouribes, comandando o 2º Reg. Cav. Ligeira. Também foi de extrema importância na batalha de Monte Caseros, fato que o levaria a Coronel.

Enfim, são vários os fatos pelos quais Osorio foi consagrado Patrono da Arma da Cavalaria, mas aqui estão alguns deles. Esse brilhante homem, militar e guerreiro nos mostrou o que é ter a honra e a capacidade de comandar multidões. Nada mais justo do que nomeá-lo o Patrono da arma pela qual era apaixonado.




Correia e Silveira


No ponto de vista do grupo, o lugar que Osorio conquistou foi realmente merecido. Porém, se observarmos detalhadamente seus feitos, e colocá-los ao lado de realizações de outros grandes nomes como o do Duque de Caxias, por exemplo, veremos que o trabalho de Osorio foi, muitas vezes, comandado por ilustres marechais. estes sim, organizaram e planejaram as batalhas por inteiro. Isso não singnifica que Osorio fora meramente um boneco que obedecia ordens, mas sim um bravo herói que lutou ao lado de grandes gênios das batalhas.

sábado, 9 de agosto de 2008

A Época Literária

INTRODUÇÃO

No tempo em que Marechal Osório viveu (1808 a 1879) ocorreu dois períodos importantes da literatura Brasileira: Romantismo e Realismo (conhecido também por Naturalismo ou Parnasianismo).

Romantismo

O romantismo é todo um período cultural, artístico e literário que se inicia na Europa no final do século XVIII, espalhando-se pelo mundo até o final do século XIX.

O Romantismo no Brasil

Em nossa terra, inicia-se em 1836 com a publicação, na França, da Nictheroy – “Revista Brasiliense”, por Gonçalves de Magalhães. Neste período, nosso país ainda vivia sob a euforia da Independência do Brasil. Os artistas brasileiros buscaram sua fonte de inspiração na natureza e nas questões sociais e políticas do pais. As obras brasileiras valorizavam o amor sofrido, a religiosidade cristã, a importância de nossa natureza, a formação histórica do nosso pais e o cotidiano popular.

Literatura Romântica Brasileira

No ano de 1836 é publicado no Brasil “Suspiros Poéticos e Saudades”, de Gonçalves de Magalhães. Esse é considerado o ponto de largada deste período na literatura de nosso país. Essa fase literária foi composta de três gerações:

  • 1ª Geração - conhecida também como nacionalista ou indianista, pois os escritores desta fase valorizaram muito os temas nacionais, fatos históricos e a vida do índio, que era apresentado como " bom selvagem" e, portanto, o símbolo cultural do Brasil. Destaca-se nesta fase os seguintes escritores : Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias, Araújo Porto Alegre e Teixeira e Souza.

  • 2ª Geração - conhecida como Mal do século, Byroniana ou fase ultra-romântica. Os escritores desta época retratavam os temas amorosos levados ao extremo e as poesias são marcadas por um profundo pessimismo, valorização da morte, tristeza e uma visão decadente da vida e da sociedade. Muitos escritores deste período morreram ainda jovens. Podemos destacar os seguintes escritores desta fase : Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire.

  • 3ª Geração - conhecida como geração condoreira, poesia social ou hugoana. textos marcados por crítica social. Castro Alves, o maior representante desta fase, criticou de forma direta a escravidão no poema “Navio Negreiro”.

Realismo

O realismo foi um movimento artístico e cultural que se desenvolveu na segunda metade do século XIX. A característica principal deste movimento foi a abordagem de temas sociais e um tratamento objetivo da realidade do ser humano.

Possuía um forte caráter ideológico, marcado por uma linguagem política e de denúncia dos problemas sociais como, por exemplo, miséria, pobreza, exploração, corrupção entre outros. Com uma linguagem clara, os artistas e escritores realistas iam diretamente ao foco da questão, reagindo, desta forma, ao subjetivismo do romantismo. Uma das correntes do realismo foi o naturalismo, onde a objetividade está presente, porém sem o conteúdo ideológico.

Literatura Realista

Nas obras em prosa, o realismo atingiu seu ápice na literatura. Os romances realistas são de caráter social e psicológico, abordando temas polêmicos para a sociedade da segunda metade do século XIX. As instituições sociais são criticadas, assim como a Igreja Católica e a burguesia. Nas obras literárias deste período, os escritores também criticavam o preconceito, a intolerância e a exploração. Sempre utilizando uma linguagem direta e objetiva.

Podemos citar como importantes obras da passagem do romantismo para o realismo: “Comédia Humana” de Honoré de Balzac, “O Vermelho e o Negro” de Stendhal, “Carmen de Prosper Merimée” e “Almas Mortas” de Nikolay Gogol.

Porém, a obra que marca o início do realismo na literatura é a obra Madame Bovary de Gustave Flaubert. Outras importantes obras são : “Os Irmãos Karamazov” de Fiódor Dostoiévski, “Anna Karenina” e “Guerra e Paz” de Leon Tolstói, “Oliver Twist” de Charles Dickens, “Os Maias” e “Primo Basílio” de Eça de Queiroz.


FONTES:



Radd