Marechal Osório

Olá pessoal. Este blog tem por um objetivo bem claro explorar a vida de Osório e comentá-la de uma maneira bem "relax" e tranquila de ler. As postagens são exibidas uma por página, então é só clicar no link "postagens mais antigas" ou nos títulos do lado esquerdo da tela para ver a postagem correspondente.

domingo, 27 de julho de 2008

Algumas Curiosidades sobre Osório

O presidente argentino Domingos Sarmiento elogiou a cavalaria comandada por Osório: “...notáveis cavaleiros: montavam até em potros com a elegância que não tinham os gaúchos argentinos. Laçavam com qualquer das mãos, sem que seus arreios militares, suas lanças, suas espadas e pistolas à cintura os embaraçassem.”

Osório era amava o mate amargo, e tinha sempre consigo uma cuia ricamente adornada e uma inseparável bomba de prata.

Em 1871, Osório recebeu o Sabre de Honra do então coronel Deodoro da Fonseca. O sabre que recebeu é uma arma cinzelada em ouro e ornada em diamantes, medindo 1,08 metros e pesando 1,92 quilogramas. Em sua lâmina estão gravadas cenas de combates.


Em 1877 ele recebeu a Lança de Honra, mandada confeccionar pela população do Rio de Janeiro. A lâmina está apoiada num capitel de ouro, onde desponta uma águia.


Curiosidades no Front de batalha:

O rancho das tropas de Osório não era um luxo, como algumas pessoas pensam! Pela manhã ninguém tomava café, apenas tomavam chimarrão, ou como diziam, mateavam. Para o almoço, os soldados ganhavam carne fresca para o churrasco (acredite, eles comiam churrasco todos os dias), um pouco de farinha, erva-mate nova e cachaça. Às vezes ganhavam feijão e charque. Comandantes do estilo de Osório não ficavam apenas na parte burocrática das batalhas. Ele ia junto com as tropas, e assim, eles se sujavam, passavam fome e tinham o corpo picado por insetos de todos os tipos. As muquiranas, que nada mais eram do que uma espécie de piolho, impregnavam as roupas, mantas pelegos, mochilas e arreios. Osório lamentava que sua farda ficasse tão debilitada, mas não tinha o que fazer.

Por falar em roupas, não pense que as tropas de Osório tinham um uniforme bem passado, coturnos bem lustrados e barbas bem feitas. O Patrono da Cavalaria era gaúcho e combatia com conterrâneos, então confira a descrição das tropas de Osório, feitas pelo General Dionísio Cerqueira: “Barbas longas até o peito, cabelos trançados.... longas adagas... todos tinham boleadeiras, umas de marfim, outras de ferro... traziam ainda a chaleirinha de mate pendurada na argola...”. É isso mesmo! Os soldados de Osório eram gaúchos, e combatiam de chiripás, bombachas, guaiacas, palas, botas e tudo mais que caracteriza um homem gaúcho da lida do campo! Dá-lhe Rio Grande amado! Aqui vão alguns sites de onde os materiais foram retirados para as postagens do blog e que contém também algumas curiosidades.
Para nós, que escrevemos este artigo, muito supreendeu o cotidiano tanto nos campos de batalha quanto do próprio Marechal. Se comparássemos as guerras de hoje com as da época de Osorio, haveria um choque cultural tão grande, que talvez a guerra nem existiria. Os soldados se comportavam como os mesmos homens rudes que faziam a lida, e, ao mesmo tempo, como os heróis que, com galhardia, defenderam a nossa Pátria. Osorio foi uma mistura de regionalismo com patriotismo, de emoção e razão.
http://www.osorio.org.br/osorio_lancas.htm


http://www.osorio.org.br/


http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Lu%C3%ADs_Os%C3%B3rio


http://bicentenariosorio.com/osorio/index.php?option=com_content&task=view&id=12&Itemid=26
(Todos os sites foram acessados dia 27 de julho às 16:00 horas)



Silveira e Lauro

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